terça-feira, outubro 13, 2009

A Escolha da Razão

"Pra dilatarmos a alma Temos que nos desfazer Pra nos tornarmos imortais A gente tem que aprender a morrer Com tudo aquilo que fomos E tudo aquilo que somos nós"


Um suicídio a cada dia,
Assim a vida segue, coisas acontecem,
Pessoas vivem enquanto eu morro pra existir
Mato-me para crescer e morro sem errar.

Escolha da razão
Deixando de ser vão, pra mais tarde não saber.
Entre sonhos, paradoxos.
Entre medos os próprios sonhos
Hoje é simples, basta apenas acordar.

Tanta luz
Tanta estrada
Tantas voltas e tanta paz
Hoje é simples
E agora, é viagem.
Tudo em volta é real,
Mártires dessa história,
Hipotéticos como nós.

Uma troca tão valente
Medidas tão exatas
E o vencedor então sou eu
Te entrego minha vida
Tenho em troca o que sou

Hoje é simples...
Basta que eu morra
pra mais tarde então viver.

Um comentário:

Leandro Pereira disse...

Cezinha e sua intimidade com as letras, gerar emoção através da literatura... Isso é fantástico...
Este poema me faz lembrar de que toda escolha traz consigo muitas renúncias, e quem opta por não escolher nada a fim de não renunciar, renunciou mais ainda, renunciou tudo... Morre-se hoje para viver amanhã, assim é a vida, talvez uma lei natural do universo... É necessário que o frio castigue a vegetação a fim de que na primavera haja uma explosão de cores e de vida através das flores e sementes. Enfim, a vida é assim... Morre-se hoje para viver mais e melhor amanhã... Um dia tornar-se PLENO.
Grande abraço meu amigo!!!
Leandro