terça-feira, janeiro 03, 2012

"Entre cores, figuras, motivos"


Percorro essas fotografias imaginárias identificando personagens da minha história, enquanto isso as sombras vão ficando compridas, enchendo meu peito de silêncio e preguiça. Eu sequer noto a velocidade com que o tempo tem passado, abro a janela para que a barreira vitral não impeça minhas fotografias de tomarem vida e lá de fora sopra um vento que dissolve todo cansaço, o avesso do meu esforço insignificante, um vento que sopra forte e cortante arrastando-me, para que eu me veja e me sinta verdadeiramente. É nesse momento tão particular, entre o vento, as fotografias e eu, que posso sentir Deus, ou a Força do Universo, numa simplicidade divina, tocante, algo de sobrenatural, como a única via capaz de me deixar as pista pra eu ser feliz.

Cezar

Um comentário:

Adriano Reis disse...

Que torne cada vez mais frequente a captura iluminada de cores, para que seja eternizado o registro de um ser que tem o dom de mostrar em uma imagem paralisada o conteúdo e a emoção mais bela do mundo em movimento! Parabéns!