Meus remos insistiam naquele pântano gélido, inexpressivo...
era questão de tempo para minhas atividades funcionais dissiparem,
meu erro foi fazer da minha coragem barco a motor, sorte a minha, quando não se conhece a margem o pântano traz uma beleza triste, estática e cômoda,
hoje ele é tão mais belo sem mim.
Estou a salvo, como é bom conhecer cada pedacinho dessa margem, dessa luz...
Abandonei os remos...
Ilustração:Valmir Santos
Um comentário:
Ainda bem que está aí para nos escrever!
Abraço
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